sábado, 4 de janeiro de 2014

O olho cego da coruja

A coruja
observa
(noturnamente)
a existência
com seu olhar
de lâmina

Tal qual a ave
percebo a vida
no escuro
de dias ensolarados

Porque é na lua
que verte o branco
em prata
que bronzeio
meu coração
farto de dia
vivo de noite


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