O mar
que delira
em meus olhos
consome o tempo
em suas
ondas impermanentes
Da orla de meus
ouvidos
deslizam peixes
e uma sereia
faz carinho
em meu peito
com sua cauda
perfumada
E tento
(em vão)
fazer com que
a música
das águas
soe mais alto
que sua voz
Paraty - RJ - 23/12/13
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