E
se o barco dos olhos
não for forte
para a tempestade de lágrimas
que naufraga em seu peito?
O mar está sempre visível
aos pés de quem quer senti-lo.
Amar é sempre possível
aos corações que dormem
em brasa
mesmo no corte seco
do nada evocado pela ausência
de quem se espera.
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